segunda-feira, 27 de julho de 2009

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"E não somente isso, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz paciência. E a paciência a experiência, e a experiência a esperança e a esperança não traz confusão..."
[ROM 5: 3 -5]



quinta-feira, 23 de julho de 2009

Esperança

Esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos relacionados com eventos e circunstâncias da vida pessoal. A esperança requer uma certa perseverança — acreditar que algo é possível mesmo quando há indicações do contrário.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

DIA DO AMIGO


"E no final das brincadeiras o melhor é a certeza de que a gente brincou.
Pelo prazer de estar vivo, pela honra de desfrutar de cheiros, tatos, barulhos e afetos.
Que a gente ande por aí orgulhosos dos nossos privilégios e alegrias.
Conta pra mim o que vê e eu andarei por nós.
Olha pra mim, olha por mim e eu te levo.
O mundo todo é assim. Que seja assim!!
Que quem não canta dance a voz do outro!
Quem não toca, que dance pousado nos acordes de quem toca!
Porque perfeito, só tudo junto.
Só uma das mãos não faz o aplauso, só uma boca jamais fará o beijo.
Todos juntos, sim, podem formar a imensa risada, que quando for realmente enorme, Deus vai ouvir e nunca mais vai se sentir sozinho"
[Oswaldo Montenegro]
FELIZ DIA DO AMIGO!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Uma História de Carícias...


Era uma vez, há muito tempo, um casal feliz, Antônio e Maria, com dois filhos chamados João e Lúcia. Para entender a felicidade deles é preciso retroceder àquele tempo.
Cada pessoa, quando nascia, ganhava um saquinho de carinhos. Sempre que uma pessoa punha a mão no saquinho podia tirar um carinho quente. Os carinhos quentes faziam as pessoas sentirem-se quentes e aconchegantes, cheias de carinho.

As pessoas que não recebiam carinhos quentes expunham-se ao perigo de pegar uma doença nas costas que as fazia murchar e morrer. Era fácil receber carinhos quentes. Sempre que alguém os queria, bastava pedi-los. Colocando-se a mão na sacolinhas surgia um carinho do tamanho da mão de uma criança.
Ao vir à luz o carinho se expandia e se transformava num grande carinho quente que podia ser colocado no ombro, na cabeça, no colo da pessoa. Então, misturava-se a pele e a pessoa se sentia toda bem. As pessoas viviam pedindo carinhos quentes umas às outras e nunca havia problemas para consegui-los, pois eram dados de graça.

Por isso todos eram felizes e cheios de carinhos, na maior parte do tempo. Um dia uma bruxa má ficou brava porque as pessoas , sendo felizes, não compravam as poções e ungüentos que ela vendia. Por ser muito esperta, a bruxa inventou um plano muito malvado.
Certa manhã ela chegou perto de Antônio enquanto Maria brincava com a filha e cochichou em seu ouvido: "olha Antônio, veja os carinhos que Maria está dando à Lúcia. Se ela continuar assim vai consumir todos os carinhos e não sobrará nenhum para você".
Antônio ficou admirado e perguntou: "Quer dizer então que não é sempre que existe um carinho quente na sacola?" E a bruxa respondeu: "Eles podem se acabar e você não os ganhará mais". Dizendo isso a bruxa foi embora, montada na vassoura, gargalhando muito. Antônio ficou preocupado e começou a reparar cada vez que Maria dava um carinho quente para outra pessoa, pois temia perdê-los.

Então começou a se queixar a Maria, de quem gostava muito, e Antônio também parou de dar carinho aos outros, reservando-os somente para ela. As crianças perceberam e passaram também a economizar carinhos, pois entenderam que era errado dá-los. Todos ficaram cada vez mais mesquinhos. As pessoas do lugar começaram a sentir-se menos quentes e acarinhados e alguma chegaram a morrer por falta de carinhos quentes.

Cada vez mais gente ia à bruxa para adquirir ungüentos e poções. Mas a bruxa não queria realmente que as pessoas morressem porque se isso ocorresse, deixariam de comprar poções e ungüentos: inventou um novo plano. Todos ganhavam um saquinho que era muito parecido com o saquinho de carinhos, porém era frio e continha espinhos frios.

Os espinhos frios faziam as pessoas sentirem-se frias e espetadas, mas evitava que murchassem. Daí para frente, sempre que alguém dizia "Eu quero um Carinho Quente", aqueles que tinham medo de perder um suprimento, respondiam: "Não posso lhe dar um carinho quente, mas, se você quiser, posso dar-lhe um espinho frio".

A situação ficou muito complicada porque, desde a vinda da bruxa,havia cada vez menos carinhos quentes para se achar e estes se tornaram valiosíssimos. Isto fez com que as pessoas tentassem de tudo para conseguí-los.
Antes de a bruxa chegar as pessoas costumavam se reunir em grupos de três, quatro, cinco sem se preocuparem com quem estava dando carinho para quem. Depois que a bruxa apareceu, as pessoas começaram a se juntar aos pares, e a reservar todos seus carinhos quentes exclusivamente para o parceiro. Quando se esqueciam e davam um carinho quente para outra pessoa, logo se sentiam culpadas.

As pessoas que não conseguiam encontrar parceiros generosos precisavam trabalhar muito para obter dinheiro para comprá-los. Outras pessoas se tornavam simpáticas e recebiam muitos carinhos quentes sem ter de retribuí-los.
Então, passavam a vendê-los aos que precisavam deles para sobreviver.Outras pessoas, ainda, pegavam os espinhos frios, que eram ilimitados e de graça, cobriam-nos com cobertura branquinha e estufada, fazendo-os passar por carinhos quentes.

Eram na verdade carinhos falsos, de plástico, que causavam novas dificuldades. Por exemplo, duas pessoas se juntavam e trocavam entre si, livremente, os seus carinhos plásticos. Sentiam-se bem em alguns momentos mas, logo depois sentiam-se mal. Como pensavam que estavam trocando carinhos quentes ficavam confusas.
A situação, portanto, ficou muito grave. Não faz muito tempo uma mulher especial chegou ao lugar. Ela nunca tinha ouvido falar na bruxa e não se preocupava que os carinhos quentes acabassem. Ela os dava de graça, mesmo quando não eram pedidos.
As pessoas do lugar desaprovavam sua atitude porque essa mulher dava às crianças a idéia de que não deviam se preocupar com que os carinhos quentes terminassem, e a chamavam de Pessoa Especial.

As crianças gostavam muito da Pessoa Especial porque se sentiam bem em sua presença e passaram a dar carinhos quentes sempre que tinham vontade. Os adultos ficavam muito preocupados e decidiram impor uma lei para proteger as crianças do desperdício de seus carinhos quentes.
A lei dizia que era crime distribuir carinhos quentes sem uma licença. Muitas crianças, porém, apesar da lei, continuavam a trocar carinhos quentes sempre que tinham vontade ou que alguém os pedia. Como existiam muitas crianças parecia que elas prosseguiriam seu caminho. Ainda não sabemos dizer o que acontecerá.

As forças da lei e da ordem dos adultos forçarão as crianças a parar com sua imprudência? Os adultos se juntarão à pessoa especial e às crianças e entenderão que sempre haverá carinhos quentes, tantos quantos forem necessários? Lembrar-se-ão dos dias em que os carinhos quentes eram inesgotáveis porque eram distribuídos livremente?"
[Conto de Claude Steiner]


Eu tive contato com essa história a muitos anos atrás quando participava do grupo de jovens da escola onde estudava. Engraçado que não me lembrava que o fim da história ficava em aberto, porque na minha memória o desfecho que provavelmente escolhiamos era o do poder transformador da Pessoa Especial, que conseguia abrir os olhos de todos para a abundância infinita do amor.

Ótimo fim de semana!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Para ser grande, sê inteiro:

Nada Teu exagera ou exclui.

Sê todo em cada coisa.

Põe quanto és no mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive.
[Fernando Pessoa]

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Quando os homens descobrirem o valor da amizade, a vida se tornará melhor, porque vale a pena sentir a felicidade de contar incondicionalmente com alguém.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Sobre amarrar os sapatos...


Em que momento me perdi, será que realmente me perdi?

Em que momento me deixei levar, me enganei? Será que me iludi?

Uma parada estratégica ou obrigatória? Para respirar ou perder o ar?

Quando eu deixei a liberdade transformar – se em prisão?

Fechei os olhos? Ou apenas não quis enxergar o que estava perto quando olhei o horizonte?

Quem avista o horizonte esquece de amarrar os próprios sapatos... ás vezes acontece.

Comigo aconteceu, está acontecendo. E agora depois da queda por não ter amarrado meus próprios sapatos quando saí em busca do belo horizonte que se abria a minha frente, vejo tudo de forma estranha... e agora?!?!

A música insiste em tocar: “Tudo que a gente não tenta por medo pra quem se contenta em apenas "querer", quis gritar.. Quando você dormiu. Era mais um dia único e disperdiçado você me culpando mas quem é que estava errado?”

Penso em seguir em frente! Mas antes preciso amarrar os sapatos...


Beijinhos

[By Tissima! Música incidental "Mais um dia - Jay Vaquer"]

terça-feira, 7 de julho de 2009

Michael Jackson 4ever!


Como qualquer cantor(canto um pouquinho), ou melhor, admirador de música não há como não sentir a morte de Michael Jackson . Um gênio do mundo do entretenimento. Cantava e dançava de forma única e revolucionária. Cresci ouvindo suas músicas (tentando dar o gritinho aaauu!) e vendo sempre alguém o imitando, quem nunca fez a coreografia de Triller ou tentou fazer o Moonwalker?!?!?!.
Michael talvez tenha morrido sem imaginar como o mundo o amava como era admirado. Injustiçado por acusações que se sobressaíram ao ser humano que tentou melhorar o mundo. Muitas de suas músicas falam sobre mudança, amor, compaixão, fraternidade e paz!
Fica aqui minha homenagem e o meu respeito ao Michael Jackson - REI DO POP!
Beijinhos

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A saudade é a presença de uma ausência

Gosto por demais dessa definição para a saudade. Talvez porque eu sinta o seu significado. Ao menos, para mim, a saudade é sempre um sentimento misto de vazio com plenitude. Procura e encontro. Passado e presente. Falta e abundância. Ausência e presença.

Porém, não é sobre o tema da saudade o foco de minhas últimas reflexões, mas o espaço que ocupamos na vida de outrem. A saudade vêm a vista justamente porque ela revela um espaço ocupado e hoje desocupado por algo ou alguém em um determinado período da nossa história. E a saudade é justamente esse "dar-se conta" que carregamos em nós um espaço hoje desabitado, porém, um dia já feito morada.

Várias situações tem me feito pensar sobre o espaço que ocupamos na vida de alguém. Além disso, tenho tido a sensação de sempre estar invadindo o espaço do outro quando tento iniciar novos relacionamentos. Digo "invadindo" pelo fato de sentir que as pessoas não estão abertas a receber a visita de estranhos em sua vida, pois sempre olham desconfiadas e nunca parecem crer na atitude ingênua de fazer amizade pela amizade sem nenhum outro interesse em vista. E isso se dá principalmente quando nos aproximamos de alguém do sexo oposto. Volta e meia me pego sendo julgado como galanteador (pena que seja um julgamento precipitado, já que sou péssimo na arte da conquista, hehe).

Abrindo o jogo, o fato que realmente me fez pensar sobre isso foi a minha empreitada na tentativa de cativar um coração. Mais uma vez deparei-me com a frase "você é uma pessoa especial" e (pelo menos no momento) não saiu disso. Caramba! Devo ser tão especial a ponto de dever ser guardado num acervo de raridades, pois lá ninguém pode tocar, e em alguns casos nem fotografar, os objetos tidos como especiais.

Resolvi dar um tempo nessa empreitada para pensar e repensar, afastei-me por um pouco do meu objetivo desejado, e nesse encontro de tempo x espaço surgiu a saudade: esse "dar-se conta" da ausência da beleza já feita morada em meu coração.

Todavia, questiono-me se a saudade também se faz presente nesse outro coração. E quanto a isso tenho sérias dúvidas, porque me falta o dom da telepatia e leitura de pensamentos para saber o que ocorre na misteriosa, terna e bela alma por mim desejada.

Ocorre comigo que, quando sinto saudades, procuro preencher esse vazio sentido não apenas com dados da memória. Sempre recorro a algo material para tornar mais viva a presença da recordação repentina e arrebatadora. Primeiro para tornar mais clara as lembranças; segundo para prolongar sua estadia em meu coração. Por isso me apego a fotos, presentes, e-mails, bilhetes, e tudo aquilo capaz de me transportar ao mundo da beleza por um tempo escondida, jamais esquecida.

Mas a força maior da saudade está em levar-nos novamente ao encontro do antigo inquilino, agora ausente de seu lar. Para mim a saudade não é algo estático, impassível. Ela vem permeada de euforia e é altamente passional. Não creio na saudade que nos faz ficar imóveis, jogados no sofá apenas lembrando. Acredito na saudade que nos leva a presença e reecontro, sempre que possível, do nosso objeto ansiado.

E pela ausência "física" desse coração tão desejado por mim, inclino-me a concluir que não habitei um espaço significativo, como intensionava, para fazer morada. Creio sim na minha estadia nesse coração; contudo, uma estadia nos moldes de um pacote de viajem de turismo oferecida por alguma agência: com data marcada de ida e volta e com roteiro definido. Inesquecível para quem foi; apenas mais um grupo de turistas para quem ficou.
Independe de nós, inquilinos, arbitrar sobre tempo de nossa morada no coração de alguém. Entretanto, cabe a nós ofecerer sempre o melhor espaço para os desejosos em habitar na nossa vida, para que eles possam sempre fazer-se presente; presença mesmo na ausência revelada na saudade.


[Texto do Genial - Rubem Alves]

quarta-feira, 1 de julho de 2009

+ Amor


Existe sempre no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto ou no meio das grandes cidades.
E quando essas pessoas se cruzam, e os seus olhos se encontram, todo o passado e todo o futuro perdem qualquer importância, e só existe aquele momento e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do Sol foram escritas pela mesma Mão.
A Mão que desperta o Amor, e que fez uma alma gêmea para cada pessoa que trabalha, descansa e busca tesouros debaixo do Sol.
Porque sem isto não haveria qualquer sentido para os sonhos da raça humana.
[Paulo Coelho]